Um deslizamento de parte de uma falésia na praia de Cotovelo, em Parnamirim, na região metropolitana de Natal, foi registrado no início da tarde desta sexta-feira (27). Apesar do incidente, não houve feridos. Testemunhas relataram que um casal que estava próximo ao local no momento do deslizamento não sofreu quaisquer prejuízos.
A Inter TV Cabugi procurou a prefeitura de Parnamirim para comentar o ocorrido, mas não obteve resposta até o momento da última atualização desta reportagem.
O deslizamento em Cotovelo não é um evento isolado. Em 2022, outra porção da falésia na mesma praia já havia desabado. Em 2023, a Defesa Civil de Parnamirim alertou sobre o alto risco de desmoronamento das falésias da região. Este ano, deslizamentos semelhantes ocorreram também em Tabatinga, Nísia Floresta, e na Praia do Madeiro, em Tibau do Sul, evidenciando a crescente instabilidade do litoral Sul potiguar.
Segundo o geógrafo Rodrigo Freitas, coordenador do projeto Falésias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foram registrados mais de 100 deslizamentos no estado em 2024. Ele ressalta que as áreas próximas às bordas das falésias, tanto na parte superior quanto na inferior, são instáveis e sujeitas a movimentos de massa.
Freitas explica que esses eventos são resultado de um processo natural intensificado por fatores como mudanças climáticas, elevação do nível do mar e diminuição da quantidade de sedimentos na costa, que aumentam a erosão.
Falésias são formações geográficas caracterizadas por encostas verticais, frequentemente à beira-mar, que sofrem ação erosiva constante da água. Em 2020, a queda de uma falésia em Pipa causou a morte de um casal, um bebê e um cachorro da família.
Um estudo da UFRN, publicado posteriormente, apontou riscos estruturais nas falésias de Pipa e no litoral Sul, incluindo as margens da estrada para Tabatinga. Relatório aponta risco de queda de estrada às margens de falésia no RN
Diante dos riscos, o alerta é para que tanto moradores quanto turistas evitem se aproximar das áreas de falésias, em qualquer nível, a fim de evitar acidentes, que tem se tornado frequente.
O deslizamento em Cotovelo não é um evento isolado. Em 2022, outra porção da falésia na mesma praia já havia desabado. Em 2023, a Defesa Civil de Parnamirim alertou sobre o alto risco de desmoronamento das falésias da região.
Segundo o geógrafo Rodrigo Freitas, coordenador do projeto Falésias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foram registrados mais de 100 deslizamentos no estado em 2024. Ele ressalta que as áreas próximas às bordas das falésias, tanto na parte superior quanto na inferior, são instáveis e sujeitas a movimentos de massa.
Freitas explica que esses eventos são resultado de um processo natural intensificado por fatores como mudanças climáticas, elevação do nível do mar e diminuição da quantidade de sedimentos na costa, que aumentam a erosão.
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