A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a validade da delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada nesta terça-feira (25) e é um ponto crucial na investigação sobre a suposta trama golpista durante o governo Bolsonaro. O **STF Julga Denúncia Contra Bolsonaro e Sete Outros por Tentativa de Golpe de Estado**, um tema de grande repercussão.
A deliberação ocorreu durante a análise de questões preliminares apresentadas pelos advogados de oito dos 34 denunciados na acusação de tentativa de golpe de Estado, incluindo o ex-presidente Bolsonaro e o general Braga Netto.
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A defesa argumentou que a colaboração de Cid não foi voluntária, alegando pressões da Polícia Federal e do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Os advogados sustentaram que Cid teria sido coagido a apresentar depoimentos incriminatórios após sua prisão durante as investigações. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes refutou as alegações, destacando que Cid confirmou a voluntariedade de sua delação em audiência. Segundo Moraes, “O colaborador, na presença de seus advogados, reiterou a voluntariedade e regularidade da delação premiada.” A decisão do **STF** impacta diretamente no andamento das investigações.
Além de validar o acordo de colaboração, a Primeira Turma do STF rejeitou o pedido para afastar os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin do julgamento. Também foi negada a alegação sobre a competência da Primeira Turma para deliberar sobre a denúncia. Essa decisão ocorre em um momento em que o **Congresso retoma análise do Orçamento de 2025 e STF avalia denúncia contra Bolsonaro**.
A sessão foi suspensa após a análise das questões preliminares e será retomada nesta quarta-feira (26). Na ocasião, os ministros decidirão se Bolsonaro e os demais acusados se tornarão réus no processo. O futuro de Bolsonaro está em jogo, e o **STF Rejeita Recursos e Define se Bolsonaro se Torna Réu por Trama Golpista nesta Quarta**.
