Uma tragédia marcou a véspera do Natal em Caicó, no Rio Grande do Norte, com a morte de Maria Francisca Pereira da Silva Santos, de 62 anos. Ela deu entrada no Hospital Regional do Seridó com sinais evidentes de espancamento, o que levou a equipe médica a acionar a Polícia Militar. O marido da vítima foi detido em flagrante, suspeito de feminicídio.
O caso, que chocou a comunidade local, começou a se desenrolar na terça-feira (24). Segundo o delegado Leonardo Germano, a equipe médica do hospital suspeitou da gravidade dos ferimentos e alertou as autoridades. Maria Francisca foi levada ao hospital pelos enteados, filhos do suspeito, que agora é o principal acusado do crime.
Após o acionamento, a Polícia Militar localizou e prendeu o marido de Maria Francisca em sua residência. O delegado de plantão na 3ª Delegacia Regional de Caicó formalizou a prisão em flagrante por feminicídio. Em audiência de custódia, a Justiça converteu a prisão em flagrante para preventiva, mantendo o suspeito detido durante a investigação.
O corpo de Maria Francisca foi identificado pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep). A Polícia Civil solicitou ao Itep a perícia do local do crime e a necrópsia. Os laudos periciais serão cruciais para o avanço da investigação, que ficará a cargo da 46ª Delegacia de Polícia de Caicó.
O delegado Thiago Rodrigo, responsável pela investigação, informou que o suspeito havia ingerido medicamentos psicotrópicos, o que alterava sua capacidade psicomotora no momento da prisão. Apesar disso, as evidências apontam para sua autoria do crime, especialmente considerando uma discussão prévia entre o casal na noite anterior. O suspeito permaneceu em silêncio durante o interrogatório policial.
A violência contra a mulher, mais uma vez, mostra sua face cruel, resultando na perda irreparável de uma vida. Este caso enfatiza a necessidade urgente de ações eficazes para combater o feminicídio e proteger as vítimas de violência doméstica. MPRN debate fluxo de comunicação em casos de violência na rede de saúde do RN.
A violência contra a mulher, mais uma vez, mostra sua face cruel, resultando na perda irreparável de uma vida. Este caso enfatiza a necessidade urgente de ações eficazes para combater o feminicídio e proteger as vítimas de violência doméstica. Câmara aprova inclusão da violência vicária na Lei Maria da Penha.
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