Em um esforço para conter a inflação e reduzir o custo de vida, o governo federal anunciou a isenção do imposto de importação para uma série de alimentos básicos. A medida, divulgada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, abrange produtos como carne, café, açúcar, milho e azeite de oliva, com o objetivo de torná-los mais acessíveis aos consumidores.
A decisão foi tomada após uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e empresários do setor alimentício no Palácio do Planalto. Segundo Alckmin, a expectativa é que a isenção entre em vigor em breve. Essa medida segue a linha de outras ações do **Governo Lula Busca Estratégias para Controlar Inflação de Alimentos em Reuniões com Setor**.
Produtos com alíquota zerada:
- Carne: Redução de 10,8% para 0%
- Café: Redução de 9% para 0%
- Açúcar: Redução de 14% para 0%
- Milho: Redução de 7,2% para 0%
- Azeite de oliva: Redução de 9% para 0%
- Óleo de girassol: Redução de até 9% para 0%
- Sardinha: Redução de 32% para 0%
- Biscoitos: Redução de 16,2% para 0%
- Massas alimentícias (macarrão): Redução de 14,4% para 0%
O governo também busca o apoio dos estados para ampliar a desoneração da cesta básica. Embora os tributos federais sobre esses itens já tenham sido zerados, alguns estados ainda cobram o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O vice-presidente Geraldo Alckmin fez um apelo para que os governos estaduais sigam o exemplo da União e isentem os alimentos da cesta básica. Vale lembrar que, recentemente, a **Cesta básica em Natal tem alta de 2,7% em janeiro, impulsionada pelo tomate e café**, mostrando a necessidade de medidas como essa.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) manifestou apoio à iniciativa do governo e reforçou a urgência de se implementar a cesta básica nacional desonerada. Em nota, a Abras destacou a importância da medida para aliviar o custo de vida da população e fortalecer o setor supermercadista como agente fundamental na distribuição de alimentos no país. É importante estar atento aos preços, como mostra essa matéria sobre a **Ceia de Natal em Natal tem alta de 6% em 2024, aponta Procon**, para que o consumidor possa fazer escolhas mais conscientes.
Questionado sobre possíveis impactos negativos para os produtores brasileiros, Alckmin minimizou as preocupações, afirmando que a medida visa complementar a oferta em um período de preços elevados. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, complementou, explicando que os produtos beneficiados pela isenção são importados em pequenas quantidades, o que deve minimizar perdas para a arrecadação federal.
Mello ressaltou que as estimativas sobre o impacto financeiro para o governo e para os consumidores ainda estão em análise, mas acredita que os resultados serão perceptíveis para a população. A medida visa aumentar a competição e reduzir os preços internos, beneficiando os consumidores.