Autoridades federais e de Minas Gerais iniciaram as investigações sobre o grave acidente que resultou em 39 mortes e deixou mais de dez feridos na rodovia BR-116, em Teófilo Otoni, na madrugada do último sábado (21). A tragédia é considerada o maior acidente em número de óbitos já registrado em estradas federais no Brasil, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) é a responsável principal pela investigação, enquanto a PRF conduzirá um laudo pericial devido à natureza federal da rodovia. As primeiras informações da PCMG indicam que o motorista do caminhão envolvido possuía a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa e o veículo trafegava com excesso de peso. O nome do condutor não foi divulgado, e ele está sendo procurado pelas autoridades após ter deixado o local do acidente. A ordem de prisão deve ser emitida ainda neste sábado.
Além disso, o caminhão, um modelo bitrem, estaria em desacordo com as normas de circulação no horário do acidente. O caminhão e o tacógrafo foram encaminhados para perícia em Teófilo Otoni. A perícia no ônibus envolvido não será possível devido aos extensos danos causados pela colisão.
A apuração busca determinar as causas exatas do acidente e identificar todos os responsáveis, com o intuito de evitar futuras tragédias semelhantes. Os esforços se concentram em analisar todos os fatores que contribuíram para o evento, desde a condição do veículo e do motorista até as condições da estrada. A comunidade e as famílias das vítimas aguardam respostas das autoridades.
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