Um levantamento divulgado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) revela um cenário preocupante para a infraestrutura rodoviária do Rio Grande do Norte. De acordo com o estudo, 33 pontes administradas pelo órgão no estado foram classificadas em situação crítica ou ruim, após a queda da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que ligava o Tocantins ao Maranhão.
O relatório, com dados atualizados até maio de 2023, aponta que seis pontes no Rio Grande do Norte se encontram em estado crítico, enquanto outras 27 foram classificadas como estando em condição ruim. Esses números fazem parte de um total de 727 pontes em todo o Brasil que se encontram nessas mesmas categorias de risco, de acordo com o levantamento.
No âmbito nacional, o Dnit é responsável pela manutenção e fiscalização de 5.827 pontes distribuídas em 26 estados e no Distrito Federal. O estudo aponta que cerca de 12,5% dessas estruturas apresentam problemas que as colocam nas categorias 'crítica' ou 'ruim'.
Distribuição das Pontes por Estado:
- Rio Grande do Norte: 6 em estado crítico e 27 em estado ruim.
- Ceará: 77 pontes em estado crítico ou ruim.
- Pernambuco: 60 pontes em estado crítico ou ruim.
- Minas Gerais: 59 pontes em estado crítico ou ruim (22 classificadas como críticas).
- Pará: 56 pontes em estado crítico ou ruim.
- Bahia: 18 em estado crítico.
A análise do Dnit classifica as pontes em cinco categorias distintas:
- Crítico
- Ruim
- Regular
- Bom
- Ótimo
O levantamento nacional aponta ainda que, além das 727 pontes em estado crítico ou ruim, 1.538 estão em condição regular, 2.220 em bom estado e apenas 67 em estado ótimo. Outras 1.275 estruturas aparecem sem classificação definida.
A classificação 'ruim' indica que as pontes podem apresentar problemas estruturais ou funcionais que necessitam de atenção prioritária, levantando questões sobre a segurança e a necessidade de intervenções urgentes para evitar acidentes como o ocorrido na ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira.
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