Após nova reunião entre a prefeitura de Maxaranguape e órgãos ambientais, foi decidido que os cerca de 40 jacarés que habitam uma lagoa em Maracajaú, no litoral Norte do Rio Grande do Norte, permanecerão no local. A mudança de estratégia visa conciliar a preservação dos animais com a segurança da população. Inicialmente, a população local estava preocupada com a proliferação de jacarés em lago de Maxaranguape (RN).
Inicialmente, havia sido anunciada uma força-tarefa para a remoção dos jacarés, porém, após avaliação, optou-se por uma abordagem que considera o habitat natural dos répteis e busca soluções para evitar conflitos com os moradores. Anteriormente, já havia sido noticiado que em Maracajaú: Força-tarefa é mobilizada para retirar jacarés de lago e tranquilizar moradores.
Medidas de segurança e preservação:
A prefeitura de Maxaranguape se comprometeu a implementar as seguintes ações:
- Instalação de cerca de contenção ao redor do lago, utilizando madeira e tela, para delimitar a área e evitar o acesso da população.
- Colocação de placas de orientação, informando sobre a presença dos jacarés e alertando sobre os riscos de aproximação e alimentação dos animais.
- Realização de campanha educativa, com o objetivo de conscientizar a comunidade sobre a importância de não alimentar os jacarés e os impactos negativos dessa prática.
Entendimento dos órgãos ambientais:
Os órgãos ambientais envolvidos na decisão consideram que os jacarés estão em seu habitat natural e que o aumento da população no local está relacionado à oferta de alimentos por parte dos moradores. A alimentação inadequada altera o comportamento dos animais, tornando-os mais propensos a se aproximarem de áreas habitadas.
Fiscalização e penalidades:
A fiscalização na área será intensificada, com o objetivo de coibir a alimentação dos jacarés. Pessoas flagradas alimentando os animais poderão ser autuadas, multadas e até presas, conforme a legislação ambiental vigente.
Superpopulação e riscos:
O aumento no número de jacarés no lago tem gerado preocupação entre os moradores de Maracajaú, especialmente devido à proximidade do lago com residências e uma escola, localizada a cerca de 500 metros. Houve relatos de jacarés que invadiram casas, o que intensificou o receio da população.
