O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou uma queda de 0,5% em outubro, comparado ao mês anterior, conforme dados divulgados pelo Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV). Esta retração sucede um crescimento de 0,6% observado em setembro, indicando uma volatilidade no desempenho da economia nacional.
Apesar do recuo mensal, o PIB apresentou um crescimento de 5,4% em relação a outubro de 2023. Além disso, o acumulado dos últimos 12 meses aponta para uma expansão de 3,4%, sugerindo uma trajetória de crescimento em um período mais longo.
Análise Setorial do PIB
Na análise setorial, a agropecuária apresentou uma queda de 1,9% entre setembro e outubro. Em contraste, a indústria mostrou um leve crescimento de 0,2%. O setor de serviços manteve-se estável durante o mesmo período.
Impacto na Demanda
Sob a perspectiva da demanda, o consumo das famílias permaneceu inalterado. Houve uma contração de 3,7% na formação bruta de capital fixo, que reflete os investimentos. O consumo do governo, por sua vez, apresentou um aumento de 1,6%, enquanto as exportações cresceram 0,5%. As importações sofreram uma redução de 1,8%.
Reações e Perspectivas
Juliana Trece, economista da FGV, comentou sobre a retração de outubro, afirmando: “A princípio isso [a queda entre setembro e outubro] não deve gerar uma preocupação tão grande, porque a economia está muito aquecida, então [essa queda] é só uma compensação em relação a setembro. É óbvio que, persistindo e o mês de novembro também vier ruim, seria um alerta um pouco maior. Mas, a princípio, a economia segue aquecida apesar dessa retração”.
A declaração da economista sugere que a queda observada pode ser um ajuste natural após o crescimento do mês anterior, sem necessariamente sinalizar uma tendência de desaceleração econômica. No entanto, ela ressalta que a continuidade de resultados negativos nos próximos meses demandaria atenção adicional. A discussão sobre medidas fiscais e reforma tributária, como abordado na notícia sobre Lula e Haddad discutindo medidas fiscais, é crucial para entender o cenário econômico e as perspectivas de crescimento para o próximo ano. Outro fator importante é o impacto de eventos como o Natal e Réveillon na economia, como demonstrado pela projeção de R$ 1,8 bilhão na economia potiguar.
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