Rio Grande do Norte Impulsiona Emprego Formal com Criação de 2,4 Mil Vagas em Fevereiro, Aponta Caged

O mercado de trabalho do Rio Grande do Norte apresentou um desempenho notável em fevereiro, com a criação de 2.495 postos de trabalho com carteira assinada. Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Este resultado positivo representa uma recuperação significativa em relação a janeiro, quando o estado registrou o fechamento de mais de 600 vagas formais. Relembre que o Rio Grande do Norte perdeu mais de 620 vagas de emprego formal em janeiro, aponta Caged. O saldo positivo de fevereiro é resultado de 22.502 admissões contra 20.007 demissões.

O saldo do Caged é calculado pela diferença entre o número de contratações e demissões com carteira assinada.

De acordo com o Caged, a maioria das novas vagas foi ocupada por mulheres, totalizando 1.827 contratações. Inclusive, vale lembrar que o Rio Grande do Norte reserva 5% das vagas em empresas terceirizadas para mulheres vítimas de violência. Em termos de escolaridade, pessoas com ensino médio completo foram as mais beneficiadas, representando 2.249 das novas vagas. Jovens entre 18 e 24 anos também se destacaram, com um saldo de 1.627 vagas.

Nos últimos 12 meses, o Rio Grande do Norte acumula um saldo de 34,7 mil empregos, elevando o estoque total de trabalhadores formalizados no estado para 538,2 mil. Além disso, a inserção no mercado de trabalho impulsiona a autonomia de beneficiários do Bolsa Família em 2024.

Desempenho por Município

Natal, a capital do estado, liderou a geração de empregos em fevereiro, com 1,9 mil novos postos de trabalho. O estoque de trabalhadores em empregos formais na capital potiguar atingiu 235 mil. Outros municípios com bom desempenho foram Currais Novos (146), Macaíba (144), Parnamirim (132) e Caicó (120).

Setores em Destaque

O setor de Serviços foi o principal motor da criação de empregos no Rio Grande do Norte em fevereiro, com um saldo de 2.367 vagas. A Construção (726) e o Comércio (558) também apresentaram resultados positivos. Os setores de Indústria e Agricultura registraram saldos negativos, com perdas de 101 e 1.055 vagas, respectivamente.