O Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte) lançou a campanha “A vida deve ser compartilhada”, com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a importância da doação de medula óssea e expandir o número de voluntários cadastrados no estado. Em um esforço relacionado à saúde, o Projeto da UFRN oferece órteses gratuitas para pacientes com alterações musculoesqueléticas.
A iniciativa destaca o “Dia D”, um mutirão de cadastro de doadores que será realizado no próximo sábado (17), das 13h às 17h, nas instalações do Hemonorte. O diretor-geral, Rodrigo Villar, enfatizou a mobilização total da equipe para este dia, visando sensibilizar a população e aumentar o número de potenciais doadores no estado. Em um contexto semelhante, o RN recebe 99 vagas em novo edital do Mais Médicos para reforçar o atendimento em áreas vulneráveis.
Embora o número de transplantes tenha apresentado um aumento significativo – 165 procedimentos em 2024, um crescimento de 58 em relação ao ano anterior – ainda há 53 pacientes aguardando um doador compatível no Rio Grande do Norte. A situação se assemelha à urgência de um bebê em Natal que aguarda cirurgia cardíaca urgente.
Como se tornar um doador de medula óssea
O processo para se tornar um doador é relativamente simples. Envolve a coleta de 5 ml de sangue para testes de compatibilidade genética e o preenchimento de um formulário de autorização para inclusão dos dados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Assim como a parceria da Saúde com a rede privada para agilizar tratamento de câncer no SUS, essa iniciativa busca otimizar os processos de saúde.
Para se cadastrar, os interessados devem ter entre 18 e 34 anos e meio, gozar de boa saúde e não possuir histórico de doenças oncológicas. É necessário apresentar um documento oficial de identificação com foto e fornecer telefones de contato atualizados. Aqueles que já estão cadastrados no Redome devem manter seus dados atualizados através do site ou aplicativo oficial, garantindo que possam ser localizados caso haja compatibilidade com algum paciente. O caso do adolescente potiguar com leucemia que busca doador de medula óssea ilustra a importância dessa atualização.
