O Rio Grande do Norte registrou um saldo negativo de 628 vagas de emprego com carteira assinada em janeiro de 2025, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Este resultado reflete a diferença entre 19.694 contratações e 20.322 demissões ocorridas no período.
O desempenho de janeiro de 2025 representa uma regressão em comparação com o mesmo mês do ano anterior, quando o estado criou 1.279 postos de trabalho formais. Vale lembrar que o Carnaval 2025 pode ter influenciado o mercado de trabalho no estado.
Com este resultado, o estado acumula o segundo mês consecutivo de saldo negativo, após o fechamento de 2.785 vagas em dezembro. Essa situação pode impactar a economia local, especialmente após o Turismo no RN registrar alta impulsionada por voos diretos da Argentina e Europa no período anterior.
A agropecuária liderou as demissões, com um saldo negativo de 620 postos, seguida pelo comércio, que perdeu 581 vagas. É importante considerar que, segundo a Emparn, as chuvas no Rio Grande do Norte devem seguir dentro da normalidade, o que pode influenciar o setor agropecuário.
Saldo de empregos por setor no RN em janeiro:
- Agropecuária: 569 contratações, 1.189 demissões, saldo de -620
- Indústria: 2.174 contratações, 2.366 demissões, saldo de -192
- Construção: 3.676 contratações, 2.895 demissões, saldo de 781
- Comércio: 4.794 contratações, 5.375 demissões, saldo de -581
- Serviços: 8.481 contratações, 8.497 demissões, saldo de -16
- Total: 19.694 contratações, 20.322 demissões, saldo de -628
A indústria também apresentou um fechamento de 192 vagas, e o setor de serviços reduziu 16 postos de trabalho. Enquanto isso, a Deputada Carla Dickson liderará projeto Mulheres Conservadoras no RN, e a Governadora Fátima Bezerra viajou a Portugal para estreitar laços comerciais, buscando novas oportunidades para o estado.
O setor da construção civil foi o único a apresentar um saldo positivo, com a criação de 781 novas vagas. Paralelamente, os Professores da rede estadual do RN entraram em greve por reajuste salarial, e a escolaridade no RN avança, indicando diferentes dinâmicas no estado.