O Rio Grande do Norte será beneficiado com um aporte significativo de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) em 2025. A 35ª reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, realizada em 11 de dezembro de 2024, definiu a alocação de R$ 3,33 bilhões para o estado potiguar no próximo ano.
A destinação dos recursos demonstra uma clara priorização da infraestrutura, que receberá a maior fatia do bolo, com R$ 1,3 bilhão destinados a projetos de desenvolvimento nesse setor. Essa decisão reflete a importância estratégica da infraestrutura para o crescimento econômico do estado.
Além da infraestrutura, outros setores da economia potiguar também serão contemplados com recursos do FNE. A distribuição dos valores restantes se configura da seguinte maneira:
- Comércio e Serviços: R$ 654,64 milhões
- Pecuária: R$ 612,67 milhões
- Indústria: R$ 441,45 milhões
- Agricultura: R$ 150,94 milhões
- Turismo: R$ 135,66 milhões
- FNE Verde Sol Pessoa Física: R$ 14,98 milhões
- FNE P-Fies: R$ 13,07 milhões
Danilo Cabral, superintendente da Sudene, destacou a importância do FNE para o desenvolvimento regional, afirmando: “O FNE é o principal fundo para o desenvolvimento regional e tem obtido resultados muito positivos nos últimos anos, garantindo crédito para os principais setores da economia da região”.
O desempenho do FNE no Rio Grande do Norte em 2024 também foi positivo. De janeiro a outubro, foram contratados R$ 2,7 bilhões, o equivalente a 81% da meta anual. Este resultado antecipa um cenário promissor para os investimentos previstos em 2025.
Planejamento para 2025: Foco no Semiárido e Sustentabilidade
O orçamento total do FNE para 2025 está estimado em R$ 47,29 bilhões, um aumento de 18,6% em relação à estimativa inicial de 2024. Além do Rio Grande do Norte, Bahia (R$ 9,98 bilhões), Ceará (R$ 6,31 bilhões) e Pernambuco (R$ 5,64 bilhões) também estão entre os estados que receberão os maiores investimentos.
Para o próximo ano, a Sudene priorizará o financiamento de empreendimentos em regiões do semiárido, microrregiões de baixa e média renda, e áreas de influência do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF). Há também um foco em projetos de sustentabilidade, com maior alocação de recursos para a recuperação de áreas degradadas e o estímulo a atividades sustentáveis, demonstrando um compromisso com o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental.
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