STF mantém prisão de general Braga Netto por suposta articulação golpista

Braga Netto teve participação concreta em atos golpistas, diz PF

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a manutenção da prisão preventiva do general Walter Braga Netto, acusado de envolvimento na tentativa de golpe de Estado contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, e por obstrução de justiça. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes no dia 24 de dezembro, com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo Juca Oliveira, advogado do general, a decisão de Moraes reiterou a ordem de prisão anterior. A PGR, em sua manifestação, argumentou que não surgiram novos fatos que justificassem a revisão da medida cautelar.

A prisão de Braga Netto é parte de uma investigação mais ampla sobre as ações de indivíduos que supostamente trabalharam para impedir a transição pacífica de poder após as eleições de 2022. As acusações incluem, mas não se limitam a, articulação e planejamento de atos que visavam invalidar o resultado das urnas.

A decisão do STF de manter a prisão preventiva de Braga Netto ocorre em um contexto de tensão política e de crescente escrutínio sobre o papel de militares e outros agentes públicos em relação à democracia brasileira. O caso continua a gerar debates sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade de figuras públicas em momentos de crise institucional.

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