O Rio Grande do Norte enfrenta um desafio significativo na área da educação: o estado apresenta o maior índice de abandono escolar do Ensino Médio no Brasil, segundo dados do Anuário Brasileiro da Educação Básica 2024.
Em 2023, 9,1% dos estudantes potiguares abandonaram os estudos no Ensino Médio, um número alarmantemente superior à média nacional de 3,8%. Embora haja uma melhora em relação a 2013, quando o índice era de 16,6% (uma redução de 7,5 pontos percentuais), a situação ainda exige atenção e ações efetivas.
É importante diferenciar os termos “abandono” e “evasão” escolar. Como esclarece o Anuário: “Abandono” significa a situação em que o aluno desliga-se da escola, mas retorna no ano seguinte, enquanto na “evasão” o aluno sai da escola e não volta mais para o sistema escolar.
Além do abandono, a taxa de reprovação no Ensino Médio também preocupa. Entre 2013 e 2023, esse índice subiu de 11,9% para 13,5% no Rio Grande do Norte. Apenas o Rio de Janeiro registrou aumento semelhante no país, indicando um problema sistêmico que afeta a permanência e o sucesso dos alunos.
O Anuário Brasileiro da Educação Básica, fonte destes dados, visa contribuir para o monitoramento da educação no Brasil e fomentar um debate mais qualificado, fornecendo um amplo conjunto de informações para análise. A publicação permite um profundo campo de análise para diferentes públicos interessados na temática educacional.
Enquanto isso, em Natal, as matrículas para estudantes da Educação Especial para o ano letivo de 2025 foram abertas na segunda-feira, 18 de novembro. Essa iniciativa, embora positiva, destaca a necessidade de políticas públicas abrangentes que contemplem a diversidade de necessidades educacionais e evitem o abandono escolar em todas as suas formas.
Outras notícias relacionadas à educação também merecem destaque: foram divulgados os resultados da revisão das notas de títulos do Concurso Público Nacional Unificado, e diversos concursos públicos estão oferecendo vagas com salários que chegam a R$ 52 mil. Essas informações demonstram a complexidade da realidade do mercado de trabalho e a importância da educação para a inserção profissional.
