Hospital Walfredo Gurgel, no RN, zera corredores de politrauma após ações de descentralização

Hospital Walfredo Gurgel está há uma semana sem pacientes no corredor de politrauma, diz Governo do RN

O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, principal unidade de saúde pública do Rio Grande do Norte, alcançou uma significativa redução na superlotação, com os corredores do setor de politrauma zerados desde 23 de fevereiro. Segundo o Governo do estado, a melhora é resultado de ações implementadas para aliviar a demanda sobre o hospital e ampliar o acesso da população aos serviços de saúde. A SESAP-RN divulgou recentemente resultados de seleção para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, demonstrando o esforço contínuo para melhorar o quadro de profissionais.

A criação do serviço de ortopedia no Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba, é um dos pilares dessa estratégia. Em funcionamento desde 7 de fevereiro, a unidade atende casos de baixa e média complexidade de seis municípios da Região Metropolitana de Natal: Macaíba, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz, São José de Mipibu e Ceará-Mirim. Essa iniciativa é vista como uma barreira ortopédica em Macaíba, uma possível solução para os problemas enfrentados pelo Hospital Walfredo Gurgel.

Nos primeiros 20 dias de operação, o serviço realizou mais de 210 atendimentos. Inicialmente, o atendimento ortopédico não incluía cirurgias, mas desde 25 de fevereiro os procedimentos começaram a ser realizados, contribuindo para a redução da demanda no Walfredo Gurgel.

O diretor-geral do Hospital Walfredo Gurgel, Geraldo Neto, ressaltou a mudança no cenário da unidade. "Neste sábado (1) nós tivemos um momento marcante para toda unidade, chegamos a zerar o segundo corredor, que até então só havíamos conseguido com o corredor do politrauma. O esvaziamento do corredor principal da unidade começou dia 23, ou seja, hoje faz sete dias que estamos com o corredor do politrauma zerado", afirmou.

A secretária adjunta de Saúde do RN, Leidiane Queiroz, reforçou o impacto das ações governamentais coordenadas pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). "Desde o final do ano passado intensificamos as ações de gestão sobre o HMWG e desde então há um maior controle sobre a situação do corredor que há cerca de uma semana está esvaziado", disse.