Prefeito de Natal justifica aumento da tarifa de ônibus para R$ 4,90: ‘Situação insustentável’

Conselho de Transporte aprova reajuste de R$ 0,40 na tarifa de ônibus de Natal

O prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), defendeu o recente reajuste da tarifa de ônibus na capital potiguar, elevando-a para R$ 4,90. A decisão, oficializada por meio de decreto nesta quinta-feira (26), visa, segundo o prefeito, cobrir o aumento dos custos do sistema de transporte público ao longo do último ano. De acordo com ele, a antiga tarifa tornava a situação "insuportável" e "insustentável" para as empresas operadoras do serviço.

Em entrevista à rádio Mix nesta sexta-feira (27), Dias questionou: "O que foi que você viu em Natal e no Brasil que passou um ano sem ter aumento? Salário, combustível, energia elétrica passaram um ano sem ter aumento? De jeito nenhum." O prefeito argumentou que o reajuste foi necessário para garantir a continuidade dos serviços prestados pelas empresas, que, sem o aumento, corriam o risco de entrar em “situação de insolvência”.

O decreto que estabelece a nova tarifa de R$ 4,90 entrará em vigor no domingo (29). O último reajuste, conforme apontou o prefeito, ocorreu em novembro do ano anterior, quando a passagem subiu de R$ 3,90 para R$ 4,50. Desde então, ele argumenta que os custos operacionais aumentaram significativamente.

Quanto a possíveis contrapartidas das empresas em relação ao aumento da tarifa, o prefeito afirmou que essa negociação será de responsabilidade do prefeito eleito, Paulinho Freire (União Brasil), que tomará posse em 1º de janeiro de 2025. Dias ressaltou que sua administração precisou efetuar o reajuste devido à gravidade da situação financeira do setor de transporte público. “Essa questão de reposição de novas linhas tem de ser uma negociação de Paulinho. Eu estou no fim da gestão. Tive de dar esse reajuste porque estava insuportável, insustentável. As empresas iam começar a ter greve. O pessoal lutando por melhores salários e eles sem poder aumentar. Os combustíveis subindo sem eles poderem honrar. Estava numa situação insustentável. Como faz um ano do reajuste, resolvemos conceder, pela situação de dificuldade em que o setor se encontra”, declarou.

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