Um trágico incidente marcou a véspera do Natal na cidade de Magdeburg, Alemanha, nesta sexta-feira (20). Um carro em alta velocidade invadiu um mercado natalino, deixando pelo menos uma pessoa morta e um grande número de feridos. O ataque, que ocorreu às 19h04, horário local, provocou pânico e comoção na região.
Segundo informações da emissora alemã MDR Saxônia-Anhalt, o porta-voz do governo, Matthias Schuppe, classificou o ato como um possível ataque terrorista. A polícia local confirmou a morte de uma pessoa e o número de feridos, que, segundo a agência de notícias AFP, pode variar entre 60 e 80 pessoas. O governador da Saxônia-Anhalt, Reiner Haseloff, expressou sua consternação diante do ocorrido, descrevendo-o como “um evento terrível, principalmente agora, nos dias que antecedem o Natal”.
Testemunhas relataram que o veículo, um BMW escuro, foi direcionado diretamente contra a multidão, avançando em direção à prefeitura. O motorista foi preso logo após o incidente, conforme noticiado pelo jornal alemão “Bild”. A cena foi de caos, com pessoas correndo em desespero e serviços de emergência rapidamente se mobilizando para o local, que foi esvaziado.
Este ataque evoca lembranças do atentado de 2016 em Berlim, onde um extremista islâmico usou um caminhão para atropelar uma multidão em um mercado natalino, resultando em 13 mortes e dezenas de feridos. O paralelo entre os eventos aumenta a preocupação com a segurança em eventos públicos durante a época festiva.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou sua solidariedade às vítimas e aos moradores de Magdeburg em uma postagem na rede social X (antigo Twitter):
A ministra do Interior alemã, Nancy Faeser, havia declarado no final de novembro que não havia indicações concretas de perigo para os mercados de Natal neste ano, mas enfatizou a importância da vigilância. Magdeburg, com seus cerca de 240 mil habitantes, está localizada a oeste de Berlim e é a capital do estado da Saxônia-Anhalt.
O incidente levanta sérias questões sobre a segurança em eventos públicos e a necessidade de medidas preventivas mais eficazes, especialmente em períodos de grande concentração de pessoas.
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