Uma imagem de Nossa Senhora das Graças, que adornava o altar da capela na comunidade de Estivas, em Extremoz, região da Grande Natal, foi furtada durante o período de Carnaval. A ocorrência foi registrada pelas autoridades da igreja, que formalizaram um boletim de ocorrência.
A imagem, um símbolo de fé e devoção para os moradores locais, estava presente na comunidade há mais de cinco décadas, desde a década de 1970. O desaparecimento causou grande comoção entre os fiéis, que nunca imaginaram que um objeto de tamanha importância religiosa pudesse ser alvo de criminosos. Em paralelo, a Arquidiocese de Natal divulgou os horários das missas para a Quarta-feira de Cinzas, um momento de reflexão após as festividades.
De acordo com relatos dos moradores de Estivas, o furto da imagem teria ocorrido na madrugada da segunda-feira (3). A principal hipótese é que o autor ou autores do crime tenham entrado na capela através de uma janela. O Carnaval do Rio Grande do Norte, apesar dos investimentos, teve esse incidente lamentável.
Anderson Rodrigues, servidor público e membro da comunidade, relatou: "A janela estava aberta e a trave estava afastada, o que supostamente facilitou a entrada. Percebemos isso somente na segunda-feira de Carnaval, pois a igreja estava fechada e só teve atividades no sábado".
O caso foi registrado na Delegacia de Plantão da Zona Norte de Natal, mas a investigação será conduzida pela Delegacia de Extremoz, que buscará identificar e responsabilizar os autores do furto.
Anderson Rodrigues expressou o sentimento da comunidade: "Essa imagem está conosco desde 1970 e tem um significado muito grande para nós. Foi o Padre Osvaldo, de Natal, que a doou para a comunidade. Estamos todos muito tristes, alguns fiéis até choraram. Pedimos a Deus e a Nossa Senhora que toquem o coração da pessoa que fez isso e que devolva a imagem".
A Polícia Civil solicita que qualquer informação que possa levar à recuperação da imagem seja comunicada através do número 181. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, garantindo o sigilo do denunciante.
