O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), através do seu Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta terça-feira, 17, a Operação Leviatã, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas e associação para o tráfico no município de Baía Formosa, no litoral potiguar. A ação contou com o apoio da Polícia Militar do Rio Grande do Norte e do Gaeco do Ministério Público da Paraíba.
A operação, que faz alusão ao monstro marinho mitológico, símbolo do mal, considerado uma representação da própria associação criminosa atuante na região, cumpriu um total de oito mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão nas zonas urbana e rural de Baía Formosa. Um dos mandados foi executado na cidade paraibana de Mataraca, indicando a abrangência da atuação do grupo investigado.
O material apreendido e os indivíduos detidos foram encaminhados às delegacias de Polícia Civil para a realização dos procedimentos legais cabíveis. O MPRN continua as investigações para apurar outros possíveis crimes e o envolvimento de mais pessoas com o núcleo criminoso.
A escolha do nome “Leviatã” reflete a magnitude e a periculosidade da organização criminosa que, segundo as investigações, vinha atuando em uma localidade conhecida por suas belezas naturais e pelo turismo costeiro, mostrando que o crime organizado não escolhe lugar para se estabelecer e atuar. O combate a esse tipo de crime é fundamental para a segurança e o desenvolvimento da região.
A ação conjunta dos órgãos de segurança e do Ministério Público demonstra o compromisso com a aplicação da lei e a proteção da sociedade. Os desdobramentos da operação Leviatã serão acompanhados de perto pelas autoridades, que continuam as investigações para identificar outros envolvidos e desmantelar completamente a estrutura do crime. Em outras ações, o MPRN é Premiado por Inovação e também debate atendimento a vítimas de violência. A atuação do Ministério Público também resultou em bloqueio de quase R$ 1 milhão de suspeito de tráfico em Natal e na suspensão de aterro irregular em Extremoz. Recentemente o MP-RN bloqueou R$ 3,7 milhões em contas de Natal para garantir medicamentos.
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