A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (10), a Operação Falso Brilho, visando investigar uma empresa de energia solar sediada no Rio Grande do Norte, suspeita de envolvimento em um esquema de fraude que desviou R$ 100 mil de um financiamento bancário.
A ação policial cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de um dos representantes da empresa em Natal, expedido pela 14ª Vara Federal. O objetivo é coletar provas e identificar outros possíveis envolvidos no esquema. A PF já realizou outras operações no estado, como a Operação Red Dots.
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A investigação teve início após uma denúncia formal apresentada pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A instituição financeira relatou que liberou aproximadamente R$ 100 mil para a empresa, destinada à aquisição e instalação de equipamentos fotovoltaicos. No entanto, os serviços contratados não foram realizados, e os equipamentos nunca foram entregues. Casos como este levantam discussões sobre segurança, como os relatos de servidores que expõem falhas de segurança.
Durante as investigações, a PF constatou que o endereço comercial da empresa estava abandonado, e os demais investigados não foram localizados nos endereços cadastrados. Segundo a corporação, tal situação levanta suspeitas de tentativa de obstruir a ação policial e reforça a hipótese de evasão após o recebimento dos valores. O BNDES também financia projetos de energia no RN, o que demonstra a importância de fiscalização rigorosa.
"A operação integra um conjunto de ações estratégicas da PF voltadas ao enfrentamento de delitos financeiros, especialmente os que envolvem recursos públicos e instituições oficiais de crédito", informou a PF em nota. Fraudes envolvendo recursos destinados a energia solar já foram investigadas em outras ocasiões, como na Operação Pleonexia.
As investigações continuam em andamento, com o objetivo de identificar todos os envolvidos no esquema e aprofundar a coleta de provas, inclusive buscando identificar novas vítimas da fraude. A PF recentemente deflagrou a Operação Vicarius contra fraude no INSS, mostrando seu trabalho constante.
Os fatos apurados configuram, em tese, crime contra o sistema financeiro nacional, cuja pena pode chegar a 6 anos de reclusão, além de multa.
Um vídeo institucional sobre investimentos em energia solar foi divulgado:
