Riacho de Santana (RN): Homem é preso por feminicídio e descumprimento de medida protetiva

Suspeito de feminicídio é preso em flagrante no interior do RN

Um homem de 42 anos foi preso em flagrante na zona rural de Riacho de Santana, no interior do Rio Grande do Norte, na tarde do último sábado (5). Ele é suspeito de feminicídio e de descumprimento de uma medida protetiva de urgência que havia sido expedida em favor da vítima.

A prisão foi realizada por policiais civis da 4ª Delegacia Regional (DR) de Pau dos Ferros, com o apoio da Polícia Militar local. A ação ocorreu após o recebimento de uma denúncia anônima que alertava sobre o possível crime cometido contra a companheira do suspeito, uma mulher de 36 anos.

Ao chegarem ao local indicado, os policiais confirmaram a veracidade da denúncia e efetuaram a prisão em flagrante do homem. As autoridades constataram que a vítima possuía uma medida protetiva contra o agressor, evidenciando o descumprimento da ordem judicial. Casos como este reforçam a importância de campanhas contra violência à mulher, como as que podem ser obrigatórias em eventos culturais e esportivos em Natal (RN).

Investigações apontam que o suspeito já possuía um histórico de agressão contra a vítima. Em julho de 2024, ele havia sido preso pelo mesmo motivo, mas respondia ao processo em liberdade, sujeito às restrições impostas pela medida protetiva de urgência que ele violou ao cometer o novo crime. O Rio Grande do Norte tem buscado formas de proteger as vítimas, como a reserva de vagas em empresas terceirizadas.

O homem foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais. Posteriormente, ele foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça. A violência doméstica é uma triste realidade, e, recentemente, Pau dos Ferros, RN, registrou um caso onde um homem atirou contra a ex-esposa e cometeu suicídio.

O caso reforça a importância das denúncias de violência doméstica e do acionamento das autoridades competentes para garantir a segurança das vítimas e a responsabilização dos agressores. O MPRN, por exemplo, lançou um edital para artigos científicos sobre prevenção ao feminicídio, mostrando o engajamento na busca por soluções.

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