A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) manifestou-se contrária à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa o corte de gastos, argumentando que a medida prejudica o poder do governo de promover mudanças sociais. Em pronunciamento na plataforma X, a parlamentar classificou as exigências do mercado financeiro como uma tentativa de “chantagem” sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo Bonavides, o objetivo do mercado seria “retirar direitos dos mais pobres e manter privilégios dos de cima”. A deputada também associou a recente alta do dólar a um ataque especulativo, com o intuito de forçar o governo a adotar uma agenda que não foi aprovada nas urnas em 2022. Para ela, este movimento se intensificou após a divulgação de uma pesquisa eleitoral apontando a liderança de Lula na corrida presidencial de 2026.
“E essa pesquisa da Quaest fez setores da direita e do mercado financeiro entrarem em desespero. Como não ganharam nas urnas sem golpe ou sem ajuda de juiz ladrão, agora estão apostando na chantagem e na sabotagem. É a isso que estamos assistindo nesse ataque especulativo. A especulação financeira comete crime contra a ordem econômica para fazer o governo não dar certo e para sequestrá-lo. Querem fazer com que a agenda que foi derrotada nas urnas seja adotada pelo nosso governo”, declarou a deputada.
Bonavides argumenta que as medidas de contenção de gastos demandadas pelo mercado implicam em “retirada de direitos e diminuição do crescimento”, acrescentando que a direita não se satisfará até que sua agenda seja implementada por completo. Ela também criticou o Congresso Nacional por, segundo ela, estar eliminando medidas que cortariam privilégios, como a limitação sobre emendas parlamentares e a extinção de supersalários, que estaria sendo legalizada.
A deputada concluiu sua declaração defendendo que “a chantagem e a aplicação do programa derrotado nas urnas em 2022 não podem prevalecer!”.
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