Operação Repulsa: Polícia desarticula facção criminosa e bloqueia R$ 2 milhões no RN e PB

Operação Repulsa: Polícia desarticula facção criminosa e bloqueia R$ 2 milhões no RN e PB
Reprodução

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) deflagrou, na terça-feira (06), a “Operação Repulsa”, visando desarticular uma facção criminosa que atuava no Alto Oeste potiguar. A ação resultou no cumprimento de 16 mandados de prisão preventiva, dez mandados de busca e apreensão, e nove ordens judiciais de bloqueio de contas bancárias.

Ao todo, 20 pessoas foram presas e a Justiça determinou o bloqueio de R$ 2 milhões dos investigados.

Veja o vídeo da operação:

Alvos e Alcance da Operação

A operação teve como alvos integrantes da facção criminosa nos municípios de Patu, Messias Targino, Mossoró, São Miguel e Caraúbas, no Rio Grande do Norte, além de João Pessoa e Catolé do Rocha, na Paraíba. As investigações da PCRN revelaram que o grupo criminoso de Caraúbas estava expandindo suas atividades para outras cidades da região, sob a coordenação de um membro residente em João Pessoa. Operações como a Operação Catarse também visam combater facções criminosas no estado.

Apreensões e Prisões em Detalhe

Durante a “Operação Repulsa”, a Polícia Civil apreendeu celulares, drogas e armas de fogo. Foram efetuadas 16 prisões preventivas e quatro prisões em flagrante, distribuídas da seguinte forma: Casos como o confronto no interior do RN mostram a importância de ações como esta.

  • Caraúbas (RN): quatro prisões preventivas e três flagrantes.
  • João Pessoa (PB): três prisões preventivas e um flagrante.
  • Mossoró (RN): prisões preventivas. Em Mossoró, uma operação policial apreendeu mensagens de facção criminosa em bíblia.
  • Messias Targino (RN): prisões preventivas.
  • São Miguel (RN): prisões preventivas.
  • Catolé do Rocha (PB): prisões preventivas.

Adicionalmente, outras cinco prisões foram realizadas no sistema prisional de Caraúbas. A Operação Rust também demonstra o esforço contínuo no combate a essas organizações.

Apoio e Estrutura da Operação

A “Operação Repulsa” contou com o apoio de diversas unidades da Polícia Civil, incluindo a Diretoria de Polícia Civil do Interior (DPCIN), a Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVIPOE), o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), as delegacias de polícia de Caraúbas (75ª DP), Almino Afonso (74ª DP), Umarizal (73ª DP), Campo Grande (72ª DP), as delegacias regionais de Alexandria (8ª DR) e Pau dos Ferros (4ª DR), e as delegacias de Portalegre (56ª DP), Apodi (57ª DP) e São Miguel (55ª DP). A Diretoria de Operações da Polícia Civil da Paraíba (DIOP/PB) também prestou apoio. A colaboração entre estados, como visto na Operação Litoral, é crucial para o sucesso destas ações.

Significado da Operação Repulsa

O nome “Operação Repulsa” simboliza a firme rejeição do Estado às atividades criminosas que ameaçam a ordem pública e a segurança da população. A nomenclatura representa a aversão da sociedade contra a expansão de organizações criminosas, especialmente nas regiões do interior potiguar, e reforça o compromisso da Polícia Civil do Rio Grande do Norte em combater a criminalidade e defender a legalidade. A Operação Repulsa visa desmantelar esquemas de tráfico e outras atividades ilícitas entre o RN e PB.

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