RN: Suspeito de matar filho de 1 ano é encontrado morto em Triunfo Potiguar

Homem suspeito de matar o próprio filho de 1 ano e 8 meses é encontrado morto no RN

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte confirmou a morte de Alan da Silva Ferreira, 31 anos, principal suspeito de envenenar e matar o próprio filho, Aslan Gael Ferreira Ramalho, de apenas 1 ano e 8 meses. O corpo de Alan foi encontrado em uma área de mata na zona rural de Triunfo Potiguar, no Médio Oeste potiguar, neste sábado (3).

Alan estava desaparecido desde o dia 27 de abril, dia em que Aslan Gael foi levado ao hospital após passar mal e posteriormente veio a falecer. A principal linha de investigação da polícia é que Alan não aceitava o fim do relacionamento com a mãe da criança e, em um ato de desespero, teria cometido o infanticídio. Casos como este nos lembram de outras tragédias, como a da administradora em Natal, sobre a qual o Voz do RN noticiou.

Corpo em Decomposição e Suspeita de Suicídio

O corpo de Alan da Silva Ferreira foi encontrado em avançado estado de decomposição por agricultores locais. Próximo ao corpo, foram encontrados um serrote e duas facas. A polícia trabalha com a hipótese de suicídio após a fuga que se seguiu à morte do filho.

O delegado Gabriel Napoli afirmou que Alan abandonou a moto utilizada na fuga nas imediações do local onde o corpo foi encontrado. "Foi confirmado, é o cadáver é dele mesmo. Provavelmente a criança foi envenenada mesmo, pelo próprio pai", disse o delegado.

Investigação Aponta para Envenenamento

Durante a coleta de materiais na residência de Alan, a polícia encontrou um pote de açaí, que teria sido oferecido à criança. Peritos encontraram vestígios que podem ser de chumbinho no recipiente. No entanto, o laudo pericial ainda não foi concluído.

O corpo de Alan foi encaminhado para a sede regional do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) em Caicó para necropsia.

Luto e Desolação

O irmão de Alan, Olavo Neto, lamentou profundamente a tragédia. "Foram duas famílias destruídas, né? Tanto a família do meu sobrinho como a minha família. E a gente não tem como, não tem palavras para mensurar o tamanho da dor que a gente vem sofrendo esses dias", declarou. "Hoje a gente está vivenciando uma coisa trágica que nunca imaginou chegar na família da gente", acrescentou.

O ITEP tem um prazo legal de 10 a 30 dias para divulgar o resultado do exame necroscópico que confirmará a causa da morte da criança. Casos de violência como este nos fazem lembrar de outros, como o homem encontrado morto em Mossoró, também noticiado pelo Voz do RN.

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