O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou que a apresentadora Ana Hickmann pague uma pensão mensal de R$ 15 mil ao seu ex-marido, Alexandre Correa, a título de alimentos compensatórios. A decisão, divulgada na última segunda-feira (6) na Comarca de Itu (SP), onde Ana Hickmann reside, ainda cabe recurso. Paralelamente, Alexandre Correa foi condenado a pagar uma pensão alimentícia de R$ 4,5 mil para o filho do casal.
A decisão judicial surge em meio a um processo conturbado, onde Alexandre Correa alega ter perdido sua principal fonte de renda após ser afastado das empresas que dividia com Ana Hickmann, devido às medidas protetivas concedidas à apresentadora. Ele argumenta que Ana Hickmann assumiu a gestão exclusiva do patrimônio do casal desde então. A apresentadora, por sua vez, declarou à Justiça que as empresas acumulam dívidas de aproximadamente R$ 63 milhões.
Dívidas e Acusações Mútuas
Ana Hickmann afirmou no processo que enfrenta uma "verdadeira batalha jurídica junto aos credores do casal", ressaltando que as dívidas são anteriores à separação. Ela também atribui a Alexandre Correa a responsabilidade pelas dívidas, enquanto ele acusa a ex-mulher de desviar recursos do patrimônio, alegando que foi obrigado a deixar a gestão das empresas. Demonstrações financeiras apresentadas à Justiça indicam que as receitas das empresas em 2023 e 2024 não foram suficientes para cobrir as despesas.
Em novembro de 2023, o Tribunal havia determinado a proibição da venda da mansão de Ana Hickmann em Itu, avaliada em R$ 40 milhões, com o intuito de preservar o patrimônio do casal diante do acúmulo de dívidas.
Violência Doméstica e Divórcio
O caso também envolve acusações de violência doméstica. Em novembro de 2023, Ana Hickmann registrou um boletim de ocorrência contra Alexandre Correa por lesão corporal e violência doméstica, após uma discussão na mansão onde o casal residia. Ela relatou à polícia ter sido ameaçada e agredida durante a briga, que também assustou o filho do casal. Com base na Lei Maria da Penha, a apresentadora solicitou medidas protetivas e iniciou o processo de divórcio, que foi formalizado em maio de 2024.
A decisão judicial envolvendo a pensão e a disputa financeira sinaliza a complexidade e as dificuldades enfrentadas pelo ex-casal após a separação.
O processo segue em andamento e mais desdobramentos são esperados.
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